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CREATINA E DESEMPENHO FÍSICO

CREATINA E DESEMPENHOA creatina é um composto nitrogenado derivado do aminoácido glicina (N-[aminoiminomethyl]-N-methyl-glycine) e pode ser encontrado em alimentos de origem animal principalmente nas carnes vermelhas ou então ser sintetizado no organismo pelos rins, fígado e pâncreas a partir dos aminoácidos glicina, arginina e metionina (2-4). A maior reserva de creatina do organismo está nos músculos esqueléticos (95%), tanto na forma livre como na forma de creatina-fosfato (CP) representando de forma absoluta entre 120 e 140 g (3). As reservas de CP se esgotam rapidamente durante o exercício, sendo responsáveis pelo declínio do desempenho, mesmo não ocorrendo redução significativa do conteúdo de glicogênio muscular (5). Aproximadamente 2/3 do "pool" de creatina muscular está sob a forma de creatina fosfato e em uma concentração 3 a 4 vezes maior que a reserva de ATP (adenosina trifosfato), a forma de energia utilizada para contração muscular (6)

A suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada (AACR) surgiu com a hipótese da fadiga central. Este tipo de fadiga seria causado por um declínio da concentração plasmática de AACR permitindo então, um maior influxo de triptofano livre no cérebro, que por sua vez é precursor do neurotransmissor serotonina ou 5-hidroxitriptamina (5-HT) relacionado ao estado de letargia, cansaço e sono. Os AACR e o triptofano são aminoácidos neutros que competem na barreira hematoencefálica, logo aquele que estiver em maior concentração é transportado para dentro do cérebro. O aumento do triptofano livre durante o exercício deve-se a maior mobilização de gordura que aumenta os níveis de ácidos graxos no plasma que necessitam da albumina para serem carreados. Uma vez estando grande parte da albumina plasmática ligada à esses elementos não restaria albumina suficiente para então carrear o triptofano (único aminoácido que necessita de carreador plasmático) permanecendo este na forma livre (25-27).

A carnitina aumenta também a disponibilidade de coenzima A garantindo a funcionalidade do ciclo de Krebs. Uma redução na relação de acetil-coA : coA pode estimular a enzima piruvato desidrogenase aumentando a conversão de piruvato em acetil-coA, o que resultaria numa redução da produção de ácido láctico (1).

O efeito ergogênico da suplementação de bicarbonato é susceptível a algumas variáveis como dosagens, tipos e intensidades dos exercícios praticados (61), contudo Someren et al. (64), argumentam que em exercícios anaeróbios o estresse máximo da via glicolítica ocorre por volta dos 2 minutos de atividade (déficit máximo de oxigênio acumulado), logo este seria o momento em que ocorreria uma produção aguda de ácido láctico com aumento da capacidade do sistema tampão. Esses autores fizeram um estudo com suplementação de citrato, pois este metaboliza-se à bicarbonato e causa menos distúrbios gastrointestinais e sugeriram que para obter um efeito ergogênico significativo da suplementação de citrato ou bicarbonato esta deve ser feita em caso de exercícios que se aproximem ou excedam 2 minutos.




 
 
 

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